GUIA DO BOM CANDIDATO
Como sonhar não paga imposto, eu me permito acreditar que possa surgir, para as eleições desse ano, um bom candidato.
Frente ao lamaçal de corrupção noticiado, envolvendo praticamente todos os nomes possíveis, advogamos pessoas novas, sendo aceitável mesmo aqueles que não tenham experiência política, ou melhor, bom mesmo é que sejam neófitos nessa arte de governar, bastando ser honesto.
Assim, arrisco algumas qualidades de um bom candidato:
Ser honesto, pessoal, social e politicamente;
Estar honestamente interessado no bem comum, e não no bem pessoal;
Estar honestamente interessado em mais ouvir do quem em falar, de forma a saber qual é o interesse real do eleitor;
Não precisa ser novo em idade, mas em pensar o país de forma honesta;
Não precisa ser, necessariamente, experiente em administração pública, mas estar honestamente interessado em reconstruir o país;
Não ter interesse em reeleição, honestamente;
Estar honestamente interessado em dedicar seu tempo ao interesse público;
Conhecer, profundamente e honestamente, a situação econômica do país;
Manifestar, honestamente, desprezo pela política de ódio;
Manifestar, honestamente, desprezo pela política de divisão entre “eles” e “nós”, compreendendo que somos todos uma só nação;
Respeitar, honestamente, os princípios constitucionais de igualdade e legalidade;
Ser honesto na administração dos recursos financeiros;
Não mentir nunca, falar a verdade por mais dura que ela seja, de forma absolutamente honesta e sincera;
Trabalhar honestamente e sempre, já que não existem soluções mágicas e almoço grátis
Em suma, ser sempre honesto, por mais que esteja cercado de ladrões e falcatruas de toda a espécie.
Não posso e não quero crer que não tenhamos saída, que sejamos uma nação de desonestos.
Por isso, eu acredito!