ANO NOVO
ANO NOVO
Como prometido, escrevo o primeiro texto do Ano Novo, abrindo o arquivo de Crônicas 2018.
Alguns dizem que o ano de 2017 foi péssimo, em razão dos inúmeros escândalos políticos, com prisões de várias figuras nacionais por acusação de corrupção.
Nesse aspecto, não resta dúvida que foi um desastre, mas é certo que a nossa vida não se resume às estripulias dessa importante parcela da população que teima em não prestar, com as suas exceções.
Assim como eu, milhões de brasileiros teimaram em não abaixar a cabeça e abriram o peito com coragem para enfrentar as adversidades pessoais e profissionais e venceram.
Posso estar enganado, mas acho que 2017 foi um ano de transição para uma recuperação econômica e social, de forma que 2018 será melhor, mesmo que não seja um fenômeno.
Isso não significa que tenhamos de nos limitar a trabalhar, o que já fazemos, mas importa que estamos dando de dez a zero na classe política, mostrando a ela que é com vergonha na cara e muita dedicação que se cresce, e não com maracutaias e espertezas.
Vamos vencer em 2018, criar e educar nossos filhos e netos, aumentar nossos negócios, ser felizes, apesar dos Governos que, apesar de fazer a felicidade das pessoas sua única função, está devendo, e muito.
Quando os Governos se derem conta que estão se tornando supérfluos e, pior, prejudiciais aos interesses da sociedade que os criou e os mantêm, talvez seja tarde demais.
Como diz Chico Buarque, Governo, “apesar de você, amanhã há de ser, novo dia”. Ou os Governos se mancam e passam a representar de fato os interesses públicos, ou 2018 será um desastre para eles, porque nós, sociedade, não desistimos, porque somos maior que eles.
Eu não bato panelas, desistam!
Eu escrevo, lê quem quer, acredita quem tem fé no poder das palavras.
Feliz 2018 para nós, sociedade.